quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Atividade - dissertação

QI Litoral Norte
Disciplina:Redação
Professora :Marilúcia
Série: 1º ano e 3ºano

Texto para as questões 01 a 05

O pensamento ecológico: da Ecologia Natural ao Ecologismo


  Para entender o desenvolvimento do pensamento ecológico e a maneira como 
ele chegou ao seu atual nível de abrangência, é necessário partir da constatação de que o campo da Ecologia não é um bloco homogêneo e compacto de pensamento. Não é homogêneo porque nele vamos encontrar os mais variados pontos de vista e posições políticas, e não é compacto porque em seu interior existem diferentes áreas de pensamento, dotadas de certa autonomia e voltadas para objetos e preocupações específicas. Podemos dizer que, a grosso modo, existem no atual quadro do pensamento ecológico pelo menos quatro grandes áreas, que poderíamos denominar Ecologia Natural, Ecologia Social, Conservacionismo e Ecologismo. As duas primeiras de caráter mais teórico-científico e as duas últimas voltadas para objetivos mais práticos de atuação social. Essas áreas, cuja existência distinta nem sempre é percebida com suficiente clareza, foram surgindo de maneira informal na medida em que a reflexão ecológica se desenvolvia historicamente, expandindo seu campo de alcance.

 A Ecologia Natural, que foi a primeira a surgir, é a área do pensamento ecológico que se dedica a estudar o funcionamento dos sistemas naturais (florestas, oceanos etc.), procurando entender as leis que regem a dinâmica de vida da natureza. Para estudar essa dinâmica de vida da natureza, a Ecologia Natural, apesar de estar ligada principalmente ao campo da Biologia, se vale de elementos de várias ciências como a Química, a Física, a Geologia etc. A Ecologia Social, por outro lado, nasceu a partir do momento em que a reflexão ecológica deixou de se ocupar do estudo do mundo natural para abarcar também os múltiplos aspectos da relação entre os homens e o meio ambiente, especialmente a forma pela qual a ação humana costuma incidir destrutivamente sobre a natureza. Essa área do pensamento ecológico, portanto, se aproxima mais intimamente do campo das ciências sociais e humanas.
 A terceira grande área do pensamento ecológico - o Conservacionismo - nasceu justamente da percepção da destrutividade ambiental da ação humana. Ela é de natureza mais prática e engloba o conjunto das idéias e estratégias da ação voltadas para a luta a favor da conservação da natureza e da preservação dos recursos naturais. Esse tipo de preocupação deu origem aos inúmeros grupos e entidades que formam o amplo movimento existente hoje em dia em defesa do ambiente natural. Por fim, temos o fenômeno ainda recente, mas cada vez mais importante, do surgimento de uma nova era do pensamento ecológico, denominada

 Ecologismo, que vem se constituindo como um projeto político de transformação social, calcado em princípios ecológicos e no ideal de uma sociedade não opressiva e comunitária.
A idéia central  do Ecologismo é de que a resolução da atual crise ecológica não poderá ser concretizada apenas com medidas parciais de conservação ambiental, mas sim através de uma ampla mudança na economia, na cultura e na própria maneira de os homens se relacionarem entre si e com a natureza. Essas idéias têm sido defendidas em alguns países pelos chamados "Partidos Verdes", cujo crescimento eleitoral, especialmente na Alemanha e na França, tem sido notável.

 Pelo que foi dito acima, podemos perceber que dificilmente uma outra palavra terá uma expansão tão grande no seu uso social quanto a palavra Ecologia. Em pouco mais de um século, ela saiu do campo restrito da Biologia, penetrou no espaço das ciências sociais, passou a denominar um amplo movimento social organizado em torno da questão da proteção ambiental e chegou, por fim, a ser usada para designar toda uma nova corrente política. A rapidez dessa evolução gerou uma razoável confusão aos olhos do grande público, que vê discursos de natureza bastante diversa serem formulados em nome da mesma palavra Ecologia. Que relação pode haver, por exemplo, entre um deputado "verde" na Alemanha, propondo coisas como a liberação sexual e a democratização dos meios de comunicação, e um conservador biólogo americano que se dedica a escrever um trabalho sobre o papel das bactérias na fixação do nitrogênio? Tanto um como o outro, entretanto, se dizem inseridos no campo da Ecologia. A chave para não nos confundirmos diante desse fato está justamente na percepção do amplo universo em que se movimenta o uso da palavra Ecologia.··.

(LAGO, Antonio & PÁDUA, José Augusto, O que é Ecologia, 8. ed. São Paulo: Brasiliense, 1989)

01. Com relação à construção do texto, é correto afirmar que:

a) o primeiro parágrafo introduz o assunto, apresentando-o em linhas gerais;
b) o segundo parágrafo retoma, cronologicamente, cada um dos temas apenas mencionados no primeiro parágrafo;
c) o fato de as áreas da preocupação ecológica aparecerem citadas no primeiro parágrafo serve como argumento para afirmação de que o campo da Ecologia é um bloco homogêneo e compacto;
d) ele não está construído logicamente, não sendo possível o leitor reconstruir esquematicamente o caminho seguido pelos autores;
e) n.d.a.


02. Dentre as afirmativas a seguir, que versam sobre o uso de alguns elementos coesivos do primeiro parágrafo do texto, é incorreto afirmar que:

a) "ele" e "seu" (linhas 2 e 3) remetem a "pensamento ecológico";
b) "nele" (linha 4) e "seu" (linha 5) se relacionam a "campo da Ecologia" e "bloco homogêneo",  respectivamente;
c) "As duas primeiras" (linha 9) se relaciona a "Ecologia Natural" e "Ecologia Social";
d) "as duas últimas" (linha 9) faz remissividade a "Conservadorismo" e "Ecologismo";
e) "Essas áreas" (linha 10) remete a "Ecologia Natural", "Ecologia Social", "Conservadorismo" e "Ecologismo".


03. Com relação aos elementos intratextuais abaixo destacados, é correto afirmar que:

a) "Essas idéias (linha 35) faz remissividade a todo o exposto no período imediatamente anterior;
b) "acima" (linha 38) remete a todo o exposto anteriormente no texto, ou seja, a todo o exposto nos dois primeiros parágrafos;
c) "Tanto um como o outro" (linha 48) deve ser preenchido com os termos "deputado verde" e  "conservador verde";
d) "Ela" (linha 24) é um pronome pessoal do caso reto que deve ser lido como "Conservadorismo";
e) Todas as alternativas estão corretas.


04. Com relação aos conectivos conjuntivos abaixo destacados, é incorreto afirmar que:

a) o "porque" (linha 4) introduz uma oração que estabelece uma relação de causa com a oração "Não  é homogêneo";
b) o "Para" (linha 1) inicia uma oração que estabelece uma relação de finalidade com aquela a que se subordina;
c) o "portanto" (linha 22) faz a oração em que está constituir-se uma conclusão ao exposto no período
anterior;
d) o "apesar de" (linha 16) introduz uma oração que estabelece uma relação de concessão com a  principal do período em que está;
e) o "mas" (linha 33) está interposto entre orações de sentidos contraditórios, introduzindo, portanto,  uma oração adversativa.


05. Certos elementos lingüísticos contribuem para deixar pressupostos certas informações. Assim  sendo, é correto afirmar que:

a) "nem sempre" (linha 10-11) permite deduzir que, embora muitos não percebam os limites entre as áreas do pensamento ecológico, há quem as conheça e perceba;

b) "apenas" (linha 34) deixa entrever que, para a atual crise ecológica possa ser resolvida, deverão ser tomadas medidas outras, que não só as de conservação ambiental;

c) "especialmente" (linha 36) deixa pressupor que o crescimento eleitoral dos Partidos "Verdes" tem ocorrido em outros países, além de na França e Alemanha;

d) "principalmente" (linha 16) permite concluir que a Ecologia Natural tem uma ligação íntima com a  Biologia e com outras ciências;

e) todas são corretas.

A Cartomante ,de Machado de Assis


domingo, 11 de agosto de 2013

Dissertação


Dissertar é discutir assuntos, debater idéias, tecer opiniões, delimitando um tema dentro de uma questão ampla e defendendo um ponto de vista, por meio de argumentos convincentes. É um tipo de texto lógico-expositivo - colocamo-nos criticamente perante alguma dimensão da realidade e, mais do que isso, fundamentamos nossas idéias; explicitamos os motivos pelos quais pensamos o que pensamos.


ATIVIDADE DE REDAÇÃO

Redação Enem 
Leia com atenção os seguintes textos:

Os programas sensacionalistas do rádio e os programas policiais de final da tarde em televisão saciam curiosidades perversas e até mórbidas tirando sua matéria-prima do drama de cidadãos humildes que aparecem nas delegacias como suspeitos
de pequenos crimes. Ali, são entrevistados por intimidação. As câmeras invadem barracos e cortiços, e gravam sem pedir licença a estupefação de famílias de baixíssima renda que não sabem direito o que se passa: um parente é suspeito de estupro, ou o vizinho acaba de ser preso por tráfico, ou o primo morreu no massacre de fim de semana no bar da esquina. A polícia chega atirando; a mídia chega filmando.
Eugênio Bucci. Sobre ética e imprensa. São Paulo:
Companhia das Letras, 2000.

Quem fiscaliza [a imprensa]? Trata-se de tema complexo porque remete para a questão da responsabilidade não só das empresas de comunicação como também dos jornalistas. Alguns países, como a Suécia e a Grã-Bretanha, vêm há anos tentando resolver o problema da responsabilidade do jornalismo por meio de mecanismos que incentivam a auto-regulação da mídia.
http://www.eticanatv.org.br
Acesso em 30/05/2004.

No Brasil, entre outras organizações, existe o Observatório da Imprensa – entidade civil, não-governamental e não partidária –, que pretende acompanhar o desempenho da mídia brasileira. Em sua página eletrônica , lê-se:
Os meios de comunicação de massa são majoritariamente produzidos por empresas privadas cujas decisões atendem legitimamente aos desígnios de seus acionistas ou representantes. Mas o produto jornalístico é, inquestionavelmente, um serviço público, com garantias e privilégios específicos previstos na Constituição Federal, o que pressupõe contrapartidas em deveres e responsabilidades sociais.
http://www.observatorio.ultimosegundo.ig.com.br (adaptado)
Acesso em 30/05/04.

Incisos do Artigo 5º da Constituição Federal de 1988:
IX –
é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;
X –
são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação.

Com base nas idéias presentes nos textos acima, redija uma dissertação em prosa sobre o seguinte tema:
Como garantir a liberdade de informação e evitar abusos nos meios de comunicação?

Ao desenvolver o tema proposto, procure utilizar os conhecimentos adquiridos e as reflexões feitas ao longo de sua formação. Selecione, organize e relacione argumentos, fatos e opiniões para defender seu ponto de vista e suas proposta
ATITUDE SUSPEITA -CRÔNICA

Sempre me intriga a notícia de que alguém foi preso ?em atitude suspeita?. É uma frase cheia de significados. Existiriam atitudes inocentes e atitudes duvidosas diante da vida e das coisas e qualquer um de nós estaria sujeito a, distraidamente, assumir uma atitude que dá cadeia!

- Delegado, prendemos este cidadão em atitude suspeita.
- Ah, um daqueles, é? Como era a sua atitude?
Suspeita.
- Compreendo. Bom trabalho, rapazes. E o que é que ele alega?
- Diz que não estava fazendo nada e protestou contra a prisão.
- Hmm. Suspeitíssimo. Se fosse inocente não teria medo de vir dar explicações.
- Mas eu não tenho o que explicar! Sou inocente!
- É o que todos dizem, meu caro. A sua situação é preta. Temos ordem de limpar a cidade de pessoas em atitudes suspeitas.
- Mas eu estava só esperando o ônibus!
- Ele fingia que estava esperando um ônibus, delegado. Foi o que despertou a nossa suspeita.
- Ah! Aposto que não havia nem uma parada de ônibus por perto. Como é que ele explicou isso?
- Havia uma parada sim, delegado. O que confirmou a nossa suspeita. Ele obviamente escolheu uma parada de ônibus para fingir que esperava o ônibus sem despertar suspeita.
- E o cara-de-pau ainda se declara inocente! Quer dizer que passava ônibus, passava ônibus e ele ali fingindo que o próximo é que era o dele? A gente vê cada uma...
- Não senhor delegado. No primeiro ônibus que apareceu ele ia subir, mas nós agarramos ele primeiro.
- Era o meu ônibus, o ônibus que eu pego todos os dias para ir para casa! Sou inocente!
- É a segunda vez que o senhor se declara inocente, o que é muito suspeito. Se é mesmo inocente, por que insistir tanto que é?
- E se eu me declarar culpado, o senhor vai me considerar inocente?
- Claro que não. Nenhum inocente se declara culpado, mas todo culpado se declara inocente. Se o senhor é tão inocente assim, por que estava tentando fugir?
- Fugir, como?
- Fugir no ônibus. Quando foi preso.
- Mas eu não estava tentando fugir. Era o meu ônibus, o que eu tomo sempre!
- Ora, meu amigo. O senhor pensa que alguém aqui é criança? O senhor estava fingindo que esperava um ônibus, em atitude suspeita, quando suspeitou destes dois agentes da lei ao seu lado. Tentou fugir e...
- Foi isso mesmo. Isso mesmo! Tentei fugir deles.
- Ah, uma confissão!
- Porque eles estavam em atitude suspeita, como o delegado acaba de dizer.
- O quê? Pense bem no que o senhor está dizendo. O senhor acusa estes dois agentes da lei de estarem em atitude suspeita?
- Acuso. Estavam fingindo que esperavam um ônibus e na verdade estavam me vigiando. Suspeitei da atitude deles e tentei fugir!
- Delegado...
- Calem-se! A conversa agora é outra. Como é que vocês querem que o público nos respeite se nós também andamos por aí em atitude suspeita? Temos que dar o exemplo. O cidadão pode ir embora. Está solto. Quanto a vocês...
- Delegado, com todo o respeito, achamos que esta atitude, mandando soltar um suspeito que confessou estar em atitude suspeita é um pouco...
- Um pouco? Um pouco?
- Suspeita.

VERÌSSIMO, Luís Fernando. A Grande Mulher Nua. São Paulo: Círculo do Livro, 1989.
POEMA PARA O MATEMÁTICO

Quem vos fala é sua musa,
Sua eterna hipotenusa,
Calcule o que vou lhe falar
Meu coração não vai errar:

Para mim, você é ímpar,
Como ti não há =
> o meu amor
Não há número Natural.

< a minha tristeza,
não existe número negativo
Poderia dividir toda minha vida
Só para somar contigo

Seu amor é uma incógnita
Vou fazer uma equação
Para poder enxergar + fundo
O conjunto do seu coração

Some toda sua beleza,
com o dobro do seu estilo
Continuará sempre perfeito,
mesmo que subtraia por um número infinito

Mergulhe na minha matemática,
Ache a área da minha paixão,
O "x" do meu desejo
e a raiz cúbica do meu coração!

Sei todos os ângulos da tua vida
Sei + de você que qualquer 1
Efetue a minha vida,
Mas mesmo que a divida
Para outros não ficará resto algum!

Sheila Lima
na sétima série


De http://sonhosbetinha.blogspot.com.br/

terça-feira, 4 de junho de 2013

Exercício de Filosofia - Lógica

Problema de lógica - Filosofia

Albert Einstein criou este teste de qi(raciocínio lógico) no século passado e afirmou que 98% da população mundial não é capaz de resolvê-lo.

Como resolver o Teste de Einstein

  1. Comece pelas dicas simples como, por exemplo, "O Norueguês vive na primeira casa".
  2. A partir das dicas óbvias, é possivel ir deduzindo as outras logicamente.
  3. Tenha calma e, se achar necessário, use um lápis e papel para tomar nota.
Pense logicamente e tente fazer parte do privilegiado grupo de 2% que conseguem resolver o teste.

Regras básicas para resolver o teste
  1. Há 5 casas de diferentes cores;
  2. Em cada casa mora uma pessoa de uma diferente nacionalidade;
  3. Esses 5 proprietários bebem diferentes bebidas, fumam diferentes tipos de cigarros e têm um certo animal de estimação;
  4. Nenhum deles têm o mesmo animal, fumam o mesmo cigarro ou bebem a mesma bebida.
     
                                         1ª Casa         2ª Casa         3ª Casa        4ª Casa        5ª Casa
  • Cor 
  • Nacionalidade
  • Bebida
  • Cigarro
  • Animal

Dicas:

  • O Norueguês vive na primeira casa.
  • O Inglês vive na casa Vermelha.
  • O Sueco tem Cachorros como animais de estimação.
  • O Dinamarquês bebe Chá.
  • A casa Verde fica do lado esquerdo da casa Branca.
  • O homem que vive na casa Verde bebe Café.
  • O homem que fuma Pall Mall cria Pássaros.
  • O homem que vive na casa Amarela fuma Dunhill.
  • O homem que vive na casa do meio bebe Leite.
  • O homem que fuma Blends vive ao lado do que tem Gatos.
  • O homem que cria Cavalos vive ao lado do que fuma Dunhill.
  • O homem que fuma BlueMaster bebe Cerveja.
  • O Alemão fuma Prince.
  • O Norueguês vive ao lado da casa Azul.
  • O homem que fuma Blends é vizinho do que bebe Água.